Alma Pesada
Anoiteceu
Com rachas expostas imersas em cor
Banhadas as noites ausentes de broto: anoxemia
Verde agouro; sol de mimeógrafo pungindo alhures
Meus românticos versos em verbos velados.
Tenho estado em inconstante estado, assim de lado
Paquiderme a soar os septos sobre as penteadeiras
Desacompanhadas guerreiras unidas ao vulto
Mil vezes seu insulto a adquirir palatites por grunhidos consonantais.
Não têm a ginga vocálica; não sem a pinga pesada e itálica
Que me açoita enviesado à Pisa, fazendo-me comperto
Torno-me mar volúvel, feixe sem escamas
Candelabro a soprar em noite boreal.
Apesar das galhas faríngeas, apresento-lhes os molares
Em timbres de estares abominados, viris
Pensei, por pouco, ser escória; usar quepe e coisas a fio
A me compelir laços com retóricas meladas.
Revirar a história; desencabular rastros da memória
Parecer ser o mover do tempo, o cigarro que apaga a esperança
Verdadeiro, repentino, avesso e conluio em contradança
Tentei ser a chuva descendo mansinha e naufraguei vexatoriamente, de frente pro espelho.