Eu sou tão criança

Escondo-me sob as chamas, tornar-me-ei cinzas...

... Inflama-me a alma; queimo-me em seus braços

Quentes e neles, meu mundo se fecha

Confundi a sua voz, afligido por

E ela, virando-se me disse:

Conscientemente, é um adeus?

Em minha mente, ainda sou um garoto

Um velho garoto que insiste em permanecer

Assim, doce e triste, vamos brincar...

Sou lúdico e esse é o poder dentro de mim

E ela, virando-se me disse:

Você tem plena certeza disso?

Perdoe-me por não crescer

Poderei fenecer usando as mesmas roupas gastas

Hoje, eu só queria um dia completamente diferente

Sem contas, sem obrigações e responsabilidades

E ela, virando-se me disse:

Quer tocar meu instrumento e gravar um novo álbum?

Vamos implorar por um dia bem cinzento

E inaugurar uma nova vida úmida

Sem precisarmos nos salvar um do outro

Apenas libertamo-nos e deixamos acontecer

E ela, virando-se me disse:

Sem fraquezas à flor da pele?

Eu... Eu sou tão criança

Mas, meus cabelos estão caindo

Feito folhas no outono

Estão caindo, já não há esperanças

E ela, virando-se me disse:

E minhas lágrimas, estão caindo?

*A Antony Hegarty

Marciano James
Enviado por Marciano James em 03/03/2011
Reeditado em 07/11/2014
Código do texto: T2825767
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