Eu sou tão criança
Escondo-me sob as chamas, tornar-me-ei cinzas...
... Inflama-me a alma; queimo-me em seus braços
Quentes e neles, meu mundo se fecha
Confundi a sua voz, afligido por
E ela, virando-se me disse:
Conscientemente, é um adeus?
Em minha mente, ainda sou um garoto
Um velho garoto que insiste em permanecer
Assim, doce e triste, vamos brincar...
Sou lúdico e esse é o poder dentro de mim
E ela, virando-se me disse:
Você tem plena certeza disso?
Perdoe-me por não crescer
Poderei fenecer usando as mesmas roupas gastas
Hoje, eu só queria um dia completamente diferente
Sem contas, sem obrigações e responsabilidades
E ela, virando-se me disse:
Quer tocar meu instrumento e gravar um novo álbum?
Vamos implorar por um dia bem cinzento
E inaugurar uma nova vida úmida
Sem precisarmos nos salvar um do outro
Apenas libertamo-nos e deixamos acontecer
E ela, virando-se me disse:
Sem fraquezas à flor da pele?
Eu... Eu sou tão criança
Mas, meus cabelos estão caindo
Feito folhas no outono
Estão caindo, já não há esperanças
E ela, virando-se me disse:
E minhas lágrimas, estão caindo?
*A Antony Hegarty