II - NAS ASAS DA POESIA.

De: Manoel Lúcio de Medeiros.

Fortaleza, 23/Agosto/2005. Ceará.

I

Nas asas da poesia, visito paisagens paradisíacas,

Brinco de areia prateada, com os grãos das dunas,

Que dançam ao vento, na brisa do mar,

Onde a aragem me convida a sacudir a poeira da vida!

E sob os raios do sol que iluminam meus rabiscos,

Eu risco as trevas com palavras de luz!

E o mal que me rodeia, lanço-o no fogo das queimadas!

II

Nas asas da poesia, eu navego pelos jardins,

Faço meu manjar de pétalas coloridas,

Que dão brilho a minha escrita! Aspiro ao aroma das flores,

Nos meus sonhos, transformo minha topiaria em realidade,

Que redescobrem a natureza de meus versos esquecidos!

Versos que extrair dos sentimentos do amor,

Versos que falam na alma de quem os lêem!

III

Nas asas da poesia, eu brilho com as estrelas,

Pisco como vaga-lumes, meus olhos ficam bioluminescentes!

Ando no meio das trevas transformando-as em luz!

Desço as águas e cavalgo nos cavalos marinhos!

Lá, o meu coração tira o insosso da vida,

E rebate os infortúnios com o sal da terra,

E tempero meus momentos com “condimentos da felicidade!”.

IV

Nas asas da poesia eu estou presente no passado,

Vivo as recordações dos meus melhores momentos!

Vôo para o futuro, sem ter receio deste encontro mágico!

Pois eu sei que a vida muitas vezes é como um circo,

Onde nós é que somos o palhaço que faz os outros felizes!

Nos palcos da vida, ficam os melhores momentos,

Onde os atores, deixam suas obras no nosso pensamento!

V

Nas asas da poesia, eu transformo minhas emoções em letras,

Páginas de “escritos colorados” revelam meus segredos ocultos,

Os quais minha alma não sabe expressar em alegria!

Sentimentos profundos que somente podem ser auscultados,

Pelos corações que batem de felicidade por me amar!

Nas asas da poesia, componho canções para acalentar meu amor,

Que dorme quando fecho as asas para lhe amar!

Direitos autorais reservados.

Malume
Enviado por Malume em 06/11/2006
Código do texto: T283859