Paciência com a irreverência

"Por deus Zé, não se irrite!"

Já disse antes pra vocês:

O meu silêncio precisa imperar

"Não há modos certos???"

"Tem como abafar?"

Sim infelizes!

Com socos, gritos e até

P A L A V R Õ E S

Por raios e trovões!

Como posso me concentrar?

Escrever meus versos de poeta.

Se junto com minha vontade

Só há gente que não presta!

Não pode ser verdade

Verdade digo que é

Porque todo cara quando ama

Se entorpece de uma mulher

Esquece até da mãe

E não come de colher

Prefer ficar no telefone

Dizendo: Ai Ivone! Ai Ivone!

(é tudo irônia fictícia gente)

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 06/11/2006
Reeditado em 07/11/2006
Código do texto: T283889
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