DOS MEUS PENSARES

Não me venham dizer que a dor acaba...

Só muda de lugar, tempo, intensidade...

Hoje doi no corpo...

Amanhã, quem sabe, n'alma!

Hoje doi devagarzinho....

Quando o silêncio se instala.

Amanhã é torvelhinho...

Chama o grito, rompe a calma!

Mas também é sorrateira...

Aninha-se nas entranhas

E ali fica adormecida...

Quem sabe por longo tempo...

Quem sabe por muito mais!

Não me venham dizer que a dor acaba!

Até mesmo depois... depois da morte...

Sabe-se lá!

Yeda Araujo Pereira
Enviado por Yeda Araujo Pereira em 14/03/2011
Código do texto: T2846555
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