Gente Vazia.
Carros de som anunciam a morte...
A morte que não é a minha!
Agarro-me na ânsia esperando os foguetórios que anunciam a chegada das verduras no mercado...
Espero que não sejam drogas!
O povo se entope de lixo tóxico e big brother...
Novelas insensatas, cheias de palavrão...
As crianças vomitam no horário nobre...
Velhas deixam seus maridos para não perderem o capítulo...
A fazenda não é mais de terra...
É cheia de idiotas de mentes desnudas...
E uma multidão de trouxas acompanha a vida tosca de gente vazia...
Assim fazia chuva...
Assim corria a vida...
Até quando, meu Deus?
Savok Onaitsirk, 19.03.11.