Gente Vazia.

Carros de som anunciam a morte...

A morte que não é a minha!

Agarro-me na ânsia esperando os foguetórios que anunciam a chegada das verduras no mercado...

Espero que não sejam drogas!

O povo se entope de lixo tóxico e big brother...

Novelas insensatas, cheias de palavrão...

As crianças vomitam no horário nobre...

Velhas deixam seus maridos para não perderem o capítulo...

A fazenda não é mais de terra...

É cheia de idiotas de mentes desnudas...

E uma multidão de trouxas acompanha a vida tosca de gente vazia...

Assim fazia chuva...

Assim corria a vida...

Até quando, meu Deus?

Savok Onaitsirk, 19.03.11.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 19/03/2011
Reeditado em 19/03/2011
Código do texto: T2857930
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