Lá Fora!

Vão, em sânscrito, meus tênues dedos

Em prosa, levadas fúfias

Gastei há pouco, as cinzas do mar

Não havia defunto a espiar

Duas horas a dormir e eu a abluir com o mel

[daquele céu]

A face escura perante o ócio do café

Do que a natureza aflora

O feito aspira e o ego de amora

Arrasta sentimentos de candura em sua cartola

Lá fora, lá fora!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 11/11/2006
Código do texto: T288029
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