O CHORO DO POETA.
Diz o imaginário popular que a dor lhe serve, ao poeta, como combustível, porém, àquela lhe foi muito além...
Sem musa, sem poesia!
Tal qual folha em branco,
Sem pauta um poeta tristonho
Confidenciando-se ao vento...
Em seu socorro, lhe lambe as lágrimas, suave brisa!
Como no princípio, se lhe assopram o epílogo da obra.
Quando, então, chora o Poeta a maior de suas dores
Declarada nua e crua em única frase, resumida e sem rimas – “Adeus”!