Um dia de chuva seca!

Meu dia começou estranho e completamente quente, o sangue que de meus olhos saiam sem minha permissão.

Meu pescoço doía como se eu tivesse dormido de mal jeito, mas não consegui dormir o silencio me fazia companhia junto a solidão.

Os barulhos que de fora vinham eram de chuva, chuva seca, chuva sem trovão.

Em meu coração isso me fazia ter pesadelos, pois meus olhos melancólicos sabiam que chuva sem trovão e como arroz sem feijão, é o sinal de que a vida vai mudar.

Me deitei na cama para que a sensação de morte passe, mas tudo passou, menos o não pensamento.

Você passou... a vida passou, a dor passou, as horas passaram, o dia passou.

A chuva ficou em meu coração.

Ela queria conversar com meus santos e anjos,

ela quis conhecer meus demônios e pecados,

quis brincar com os meus pesadelos e sonhos.

Um dia de chuva seca, pra molhar a garganta arranhada pela vida e pela ignorância era tudo o que eu pedia, mas quando recebi não quis aceitar e agora o que me sobra é a esperança da noite de lua cheia, e que ela venha com perfeição, mas que não roube a minha alma, pois a chuva já roubou o meu espirito e iludiu o meu coração.

Angus Mac Og
Enviado por Angus Mac Og em 17/04/2011
Código do texto: T2914189
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