Amores vão

Turbulências da vida.

Uma realidade sem cor.

De ser feliz não entendia, menos ainda de amor.

Levado por arraste, dentro da alma um vazio.

Caiu abandonada, açoitava o vento frio.

Na vida esqueceu a sensação de amar.

Em uma noite qualquer alguém veio lhe lembrar.

Deu –lhe um novo motivo na vida, novo sentido.

Agora renovada não mais um livro esquecido.

Era pura expectativa, ansiava o momento.

Desligava-se do muro, puro encantamento.

Paz e emoção assim, nunca pensaram existir.

Morreu aquela mulher que deixou de sorrir.

Mas há surpresa, no dobrar da esquina.

A mulher que renasceu chora feita menina.

Cega de olhos abertos foi preciso muita coragem.

Aceitar que aquele anjo não passava de miragem.

É como num fogo tolo, diversão sem envolvimento.

Demonstrou claramente não ter nenhum sentimento, foi tudo ilusão, carência, qualquer coisa parecida.

E ela que havia se achado, ficou outra vez perdida.

O que desejou? Apenas ser feliz.

Sonhou ser seu amor, sonhou...

Nada mais.

Foi tudo ilusão, nada concretizada.

Mas a vida é uma escola e tudo é aprendizado.

Ela tenha que lhe dizer, que já não é mais esperada.

Hoje desbravando rumos, com o coração nas mãos.

Aprenda que nessa vida amores vêm, ”amores vão”.

arestotores
Enviado por arestotores em 17/04/2011
Reeditado em 11/05/2011
Código do texto: T2915305