_____‡ Queda...
O mar negrume é dissecado ante as feridas, qu´aos poucos, transgride a mia alimentAÇÃO. Oh, dorida maneira de se viver; sofrida, (des)temida, presa ao ergástulo decrépito da humana mesquinhez. Prostro-me cá à relva molhada, que pela bruma pálida, me clama gritante, e no regaço resfriado pelas gotículas gélidas, queim´as gramíneas em gritos estúpidos.
Poss´ouvir então os gritos silentes, sussurrantes; da mãe Gaia a proclamar e dissertar em lôbregas odes, suas manchas ferinas e escarlates. Ouço o pavor que meu triste coração cantarola em hinos imundos e dantescos, percorrendo o vale sanguífico e venoso deste corpo macilento, purulento; isento da seiva odorífera.
O mar negrume e sequioso borbulha em fagulhas intrépidas e aromáticas; mortuárias, o retorno daquelas almas céticas; remontadas n´um rebanho tortuoso e oblíquo; totalmente desvirtuado; acoMETIDO pela débil virtuAÇÃO! Trôpego; resfolego lânguido sobre os aduncos perniciosos da senhora noite, que sob seu manto veludíneo, aconchego-me; repentino em seu tom melífluo. E aind´assim, por aqui, por estas bandas onde band´alguma soa sua sinfonia prazenteira, posso ouvir longínquo, queimando às gramíneas ásperas, os gritos estúpidos da perdida raça!