(Líricas de um Evangelho Insano)





Sou figura no fundo de mim,
paisagem silente do meu claro-escuro,
guardo nesta câmara- semente
do útero das águas, o sal , a mente,
o frescor e o lodo moldados,
...o lobo e a ovelha em habitat,
partos separados.
Assim, me rasgo ao mundo,
na olaria, fragmentos da aldeia,
corpo manuscrito, velado vaso!