Claro que posso

Que posso além de amar-te calidamente como

um raio do sol penetrante entre a densidade das folhas dos arvoredos?

Que posso além de ver, de sentir, de viver, de nascer a cada morte, de voltar cada ida, de achar cada partida?

Que posso além de amar-te?

Pergunto-te,

pois, amaste-me a ponto de jamais fazer fechar esta flor

na penumbra de suas próprias pétalas?

Pergunto-te não por duvidar

Pergunto-te por tanto assim te amar.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 22/05/2011
Reeditado em 22/05/2011
Código do texto: T2986194