Afogue

Ela perguntou: por que eu?

Ele respondeu: por que não você?

Não há porquês, razões, necessidades constantes de explicar, sintetizar, decodificar, e te explicar motivos que o levaram a, diante do inesperado, esperar você.

E, diante de você, não fugir.

E estender a mão, e estender o corpo, e entender porquês, razões, necessidades constantes de não explicar, não sintetizar, não decodificar e de não lhe explicar motivos que o levaram a, diante do incógnito, desvendar você.

E, diante de você, o vazio ante a si.

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Afogue.

Gustavo Alvaro
Enviado por Gustavo Alvaro em 27/05/2011
Código do texto: T2996773
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