Divagações Etílicas de uma Solitária

Entre uma taça e outra, eu me recordo da empolgação dos castanhos ao encontrar a esperança ...Entre uma taça e outra, eu choro e me lembro que depois da minha empolgação, sempre recebo dores...e como prometi a mim mesma: Chega de amores!!

Entre uma taça e outra...a minha relação com o vinho vai se tornando cada vez mais estreita, logo vira confidência. E ali eu , a taça , o vinho e a solidão de uma noite gelada.

Entre uma taça e outra me pergunto se minha lucidez e loucura se conhecem, são amigas ou mesmo podem ter um caso amoroso.

Entre uma taça e outra eu ensaio a forma menos ridícula de me declarar. Impossível, dou risadas sozinha. Levanto e tombo na cama novamente... Fecho meus olhos e imagino quanta mornidade na sua pele...