PRIMEIROS SINAIS

Da surpresa que ao olhar acende, eu amante colorido-imaginário

Numa cifrada intimidade ofego num morrer de agitado prazer

Amor à primeira vista, de certo, tão raro, tão doce... Tão precioso

Perceber afina-se ao sutilmente místico que em pensamento vem

Como um vale na primavera, cheio de vacas com aquele olhar que têm

Indo até o horizonte em calmaria, para se misturar entre a campina...

E nesse tempo ameno a claridade se pareceu com um namorar

Que o sol irradiava, fazendo a bica d’água rebrilhar seu frescor

E as margaridas em redor se penteando, como num conto de fadas

Quando a vaidade toda foi, para se oferecer em primeiros sinais

9/6/2011

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 09/06/2011
Reeditado em 09/06/2011
Código do texto: T3024447
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