Só quero um ópio

Não tenho e não quero mais ninguém

Só quero um ópio para minha infelicidade congênita de mim mesmo

Que transparece no meu suor viscoso mas inodoro

Mesmo assim me olho e me chamo de porco

Porque meu escárnio não me consola mas me controla

Desse poço de merda que me enfiei

Não sei se vou querer ter descanso

Costumeiro é o infame

Conformidade com o real dos fatos

É relato de um botão mentiroso

Que é acionado pra encobrir os pecados

Melados, desalados e calados

Ponto final nesse esterco pelo amor de Deus!

Eu estou ludibriando a mim pra não... de novo.

Sentimentos esquizofrênicos

Que se manifestam em vontades bipolares

Como espectros vagam entre:

– Consciente, inconsciente e subconsciente da minha mente.

Tente! Esquecer que leu, que não fui eu, ninguém perdeu

E o semblante já não é o mesmo, logo, que esmoreceu

Que faço eu? Fingir que o amor venceu?

Minhas palavras alegam sanidade?

Será que do meu governo, elegeram uma perspicácia de esquerda?

Não darei reticências... (me contradigo...)

Aaai! Essas "fisgadas" que a vida me deu...

Lucaçaí
Enviado por Lucaçaí em 13/06/2011
Reeditado em 14/06/2011
Código do texto: T3033154
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