ser e estar
Ah, meu amor de ontem...é poesia...
anônima
atônita
platônica
incógnita...
Amor faceiro, fagueiro
Amor inteiro
Por carta, quem diria
Sem toque(por fotografia...)
Já não sei onde estás
(ou como,ou com quem)
só resta o retrato desbotado
o papel amarelado
Mas eu sei que te amei...
que te amei
Que amei...um sonho
um sonho doce, com um cavaleiro andante
(quase um Dom Quixote)
que me levaria( em suas cartas vibrantes)
a mundos desconhecidos
a lugares nunca visitados
por mares nunca navegados.
Eu só sei que sonhei
que sonhei
que amei
que sonho estranho...
platônico
atônoto,
incógnito
como devem ser os sonhos...