ser e estar

Ah, meu amor de ontem...é poesia...

anônima

atônita

platônica

incógnita...

Amor faceiro, fagueiro

Amor inteiro

Por carta, quem diria

Sem toque(por fotografia...)

Já não sei onde estás

(ou como,ou com quem)

só resta o retrato desbotado

o papel amarelado

Mas eu sei que te amei...

que te amei

Que amei...um sonho

um sonho doce, com um cavaleiro andante

(quase um Dom Quixote)

que me levaria( em suas cartas vibrantes)

a mundos desconhecidos

a lugares nunca visitados

por mares nunca navegados.

Eu só sei que sonhei

que sonhei

que amei

que sonho estranho...

platônico

atônoto,

incógnito

como devem ser os sonhos...

nadiaestrela
Enviado por nadiaestrela em 28/11/2006
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