O NOSSO PÃO
Essas rabeiras de lembretes
São luxúrias precordiais
No vão leso da mente
Vão recitando coroas de flores.
Tais olores me enojam
Quais os lumes que me pejam?
Ao afã medido e raso
Precipício e servidão.
Não se descolore a alma
Nem se olvidam os males
Incipientes maços de acelga
Acetinam, amargam o fel.
Entretanto são nuvens a desajeitar-se
Esparso céu, mundano de vez
Em grises méis de alcaçuz
Tenho na imensidão, o pão e a ceia.