EGOS!
Egos!
O mundo se tornou um enorme celeiro
De egos infláveis, que não mais reconhecem
O valor de uma amizade, o calor de um abraço
O doce sabor de um amor de verdade.
Pobre de nós! Produtos inexoráveis dessa forma
De vida que só pode pensar em ser sempre mais.
Estamos nos esquecendo que à vida é efêmera,
Nada dura para sempre, a morte é nossa única certeza.
Somos imaculados por não entender a nossa pequenez
Diante de um universo imenso, do amor como meta primeira,
A paz reinando, na utopia de um desejo por um mundo,
Hoje tão materialista! Descer do pedestal , enxergar que
Somos homens e mulheres que devem se amar sem julgamento,
Com a alma exposta e um amor de verdade no peito.
Sonhos, quimeras, resquício de paz, de amar sem culpa ou Pecado,
Se doar com sinceridade, a amizade como prioridade,
Nutrir-se do perdão , chorar e sorrir, adormecer
Sentindo o amor renascer.
Márcia Rocha
06/07/2011