O SOL

As ondas revoltas derramam-se perigosamente na praia.

Ora calmas, como aninhar-se nos braços de Morfeu, deleitando-se com as areias mornas da praia, entre o término de um dia e o início da noite.

A luz do sol, cintilando, as transforma em um imenso espelho dourado, num esplendor infinitamente místico.

O céu numa cor avermelhada, como fogo na mata, que queima a vida, destrói a natureza, não sobrevive nem o capim rasteiro da caatinga.

O Sol...

Seu brilho ofusca quem se atrever a encará-lo.

Ele é o astro Rei.

Os súditos têm que curvar-se diante dele, obrigando-os não com armas, mas com apenas o seu fulgor.

Curvem-se! Simples mortais! Diante de seu esplendor, da sua beleza inconstante. Já que esses momentos são raros, pois a sua beleza é de momento, de minutos... de segundos...

Desaparece o sol.

Vem a noite...

Icoaraci, 17h40

Obra: Gotas

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 14/07/2011
Código do texto: T3095659
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