tela/Paul klee
                 (Memorial de Sofia/Zocha)


Era hora da pausa,do intervalo. A imensa sala vazia, como um plenário,com mais de cem carteiras dispersava os olhos.Ela via-se caminhando por entre  lápides daquele    cemitério de vivos,como num  jardim labiríntico. Os sapatos afundavam na grama, os olhos perdiam-se pelas tabuletas memoriais com os nomes gravados no granito  e pisava-se ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

O estrado alto da imensa sala de aula  levantava senhorialmente a mesa do mestre  até o teto.
   Da cantina o cheiro do café expresso e o gosto do inverno que cozinhava, aos poucos eles ressuscitavam e retornavam ..
   Escadas, simplesmente escadas largas e aquele remoinho, cada um tinha um número e um crachá e uma    letra, para não se perder, enquanto vivos ....