O TROFÉU
Nos jardins de outrora, rugiram princípios adormecidos nas alcovas
Óleo sobre tela dos castelos principados, sobre os que agora são
[seguidores de cristo
Na capela de umidade divina onde rezou sua engenhosa prece,
Que busca o guia e acalanta os sonhos do teu coração.
Tendo-me puxado o tapete da base oca que servia de encosto nos momentos de desgosto e tristeza afora.
Vendo por outro ângulo, os olhos vêem tudo que o discernimento apavora, cria como que um orvalho do nosso clima que se desprende, maravilha e molha.
Num fato novo de aprender sem demoras e buscar o correr que lá fora é mais o morrer que tanto ognora.
Tendo sonhado tanto com essa hora, busquei razões para resistir como se quisesse agredir a quem pedradas não sente.
Quando se pede (quase que em oração), como num ritual denso e calmo onde mais parecem mantras carnais para desvencilhar esse novo sonho que aflora, agora mais real como nunca foi outrora. Busquei tanto realizar que nada em mim se espanta, dorme ou chora. Tendo como o novo o sol desse jardim que é o troféu de um lindo dia, em que as coisas são mais significantes que o próprio fim para que elas fossem vis.
Para o próprio entender daqueles que pensam que esse pensar não é força motriz, que do mesmo jeito que afugenta, ele também conquista e se faz presente como sempre foi: invisível, mas forte; tenso como o ar e útil como os olhos que a tudo vêem.