cantiga da solidão
CANTIGA DA SOLIDÂO
Minh’alma entendiada,
presa , numa gruta agreste,
de frestas sem passagem,
questiona sufocada,
por meu amor.
Onde andará!?
Com ele se foi
cristalizada,
a mulher de alegria postada
em ancora de esmeraldas
em cantos de sabiá...
Aguardo o sol,aguardo a lua,
em guarita de ternura.
De véu e grinalda interiores,
respiro , suspiro,
sua paz.
Mesmo que seja...
a paz,a paz...
de um patético... pecado.