cantiga da solidão

CANTIGA DA SOLIDÂO

Minh’alma entendiada,

presa , numa gruta agreste,

de frestas sem passagem,

questiona sufocada,

por meu amor.

Onde andará!?

Com ele se foi

cristalizada,

a mulher de alegria postada

em ancora de esmeraldas

em cantos de sabiá...

Aguardo o sol,aguardo a lua,

em guarita de ternura.

De véu e grinalda interiores,

respiro , suspiro,

sua paz.

Mesmo que seja...

a paz,a paz...

de um patético... pecado.

Diumira Pierini
Enviado por Diumira Pierini em 24/07/2011
Código do texto: T3116505
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