“Mulher”

Te conheci numa festa, e em festa ocê transformô meu coração. Tinha um jeito de criança e muita sinceridade no falá. Gostava de me chamá de princesa e me surpreendê com pequenas coisa; uma rosa, um chocolate as vêis inté verso fazia pra mim oiando o lua. Me sentia a mais feliz das mortar, e fui descobrindo que sem ocê não conseguiria mais vivê, fui descobrindo que sem seus carinho, meu corpo era frio e suzinho. Me alimentava do mel dos seus beijo e dormia sonhando com o dia, de ao seu lado despertá. Nosso namoro foi curto, pois ocê logo quis se casá, e eu aceitei, pois como disse, já não podia enxergá sem o brilho do seu ôia. Como quando te conheci, ainda mais feliz fiquei, quando no altá te encontrei. Minha ansiedade era tanta, que as palavra do padre quase não escurtei, mas, ao ouvir dos seus lábio o sim, quase não consegui o mesmo repeti. Ouve festa a noite toda, mas, o momento mais esperado, ocê embriagado, apesá de saber que não era o meu primeiro namorado e que a outro minha virgindade levianamente havia entregado, tornou-se estranho, me cobrando algo que de ocê jamais havia ocurtado. E pela primeira vez, naquela que deveria sê a noite dos sonho encantado, ocê se tornô rude e ao invés dos carinho sempre tão desejado, me violentô como se eu fosse um objeto, que se usa e dispois larga jogado. Fiquei ali deitada, imaginando que tudo era curpa da bebida, e mesmo me sentindo dolorida, tinha esperança que o sor traria de vorta ocê, que a muito já era minha vida. O tempo passô, e ocê mais violento a cada dia se tornô, mas, eu sempre encontrava uma discurpa, uma expricação para os murro, soco e empurrâo. E hoje, dispois de vinte ano cansada de apanhá resorvi de ocê me separá, mas, era tarde e só consegui outra surra levá. No momento em que apanhava, já cansada e injuriada, não senti que ocê não respirava e quando arguém conseguiu me pará, já havia lhe matado, com vinte ou trinta facada. Agora sou eu a condenada, e pelos parente e fios, neste sanatório fui abandonada. Não! Não sou louca, apenas não soube dize basta, na primeira surra que levei do homem que amava.

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