A bela dama da morte
Lembro de seus olhos quietos,
presos em algo que eu não podia ver
Lembro de suas mãos unidas,
pousadas sobre as pernas de criança
Lembro de seu sorriso incerto,
dançando entre os lábios finos
Lembro de suas palavras tolas,
balbuciadas como prece em meu ouvido
Lembro da palidez de sua beleza
Lembro da frieza de seu toque
Lembro da tristeza que me inspirava
Lembro, enfim, da bela dama da morte