ARTIMANHA POÉTICA

Instala-se vagarosamente, no que as palavras ocultam, como inominadas fossem, a dizerem do nada tudo, sutilmente a alma tocando. Parece que deslizam transparentes, qual feição de um grito d'alma, e nem chegando a aparecer, calam-se intocadas, sem hesitação...

Venenos poéticos, talvez, para o deboche, ou quiçá um 'estado de graça', se extrairem todo um 'clima' de um ar estranho e rancoroso, fazendo-o extrapolar, bela e artisticamente, para quaisquer entendimentos!

(MEG)

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 13/09/2011
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