NINGUÉM TEM NADA COM ISSO!

Suei deveras até soar

- obcônico emudeceu.

Cintilam cartas aos anos

Amarelecidas e castas.

Nem sequer olhei o morro

Dessas coisas, morro

Sou sensato, sem o sal a me empalar no espeto.

Sinto, jovem, a chuva esmerilhando

Caçada em prol do véu

Prolífico é o dia do “sim”

Então, enjeite, ajeite-se no esquife.

Tal leveza se vem com a essência

O dom supremo de escrever e de se entender

- faleceriam Freuds!

Até quem não assistia, mijava-se todo

As gotas que outrora entornava

Rompeu o fleimão e fez exsudar o pus.

Agora, beba tudo para crescer forte e saudável.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 22/09/2011
Código do texto: T3234236
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