Dos teus, dos nossos segredos...

Quais são as chaves que abrem essas passagens? Como adentrar

o pátio das tuas canções? Qual o pacto a fazer com as tuas decisões?

Talvez eu nunca veja a face das tuas vontades, nem talvez saiba

onde esconde tuas saudades...mas terei a tua essência em gotas

cálidas, tão mansamente pingando sobre a minha tez...que mais

terei de ti, do que queiras me dar...

Quando o verbo entre nós se fez poesia, e nosso chão em vivas

brasas se fez promessas...a vaga das horas em que nos atamos

sem licença, cinscusncreveu entre nós uma aliança.

Eis que estabelecida a confiança, nossos elos somente a

nós pertence.

Em que tempo te acho não sei, em que hora te encaixas na

minha presença...eu sei...e ainda que uma sombra pálida

de ti me capeie sem nunca se atrever a me pertencer...terei sabido

muito mais do que foi dito...acusa-me o sentido...

Permita que eu encontre nos teus caminhos, oásis para o pouso

da minha agonia...e que nessa terra em que me acho encantada

eu solte a minha alegria, pra somar leveza nessa

mistura doce de nossa alquimia...

Calamos aos sonhos que nos rodeiam sem pressa...e nessa

magia que permeia nossas palavras, um mundo explode em

toques suaves...carinhos e segredos navegam mansinhos,

nossos mundos se tocam...se provocam...mas navegam em

mares distantes, semelhantes...abaixo do mesmo céu...

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 09/07/2005
Código do texto: T32452
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