Nina

nINa meu ninar simonedo

com balbúcia jezzada canta a tristeza

que sentes e também sinto

em tempoS Distantes, mas que deixam de existir,

é como o eterno ausente

de sentido nas coisas enigmáticas,

aparentemente apáticas

cuja estática estética festeja a disforme beleza

de MarIa Madalena, Salomé Lou,

todas as bacantes e danáides,

dizendo Dany-se fosse uma deusa deus bruxa

abraxas abraçada com a a existência da pedra pomes

partidas em gomes como jaca

e xeira jacinto campal dos pastos de passárgadas

passada semana imperial das abelhas brindando o mel do ser

o caos quase em silêncio calmo

desbrva 4p@REdeS postas em pratos pretos

leques lân-quidos-house,

dessobedece a regra da língua estranja

guarda prosa prumo prisma brisa

pazifica a mentira guerreira diz respeitar

a ordem espiral unversificada podada

nos desconfins do mundo louco

oco ampulhetar retorna entorna entona

recita o declamar das flores de mãos dadas com os sonhos rebeldes e causais dotados

de românticas faculdades nobres

e vÊ a vil liberdade tiranizar o devir livre pensar