O BARATO BERÊ

Berenice, buliçosa baiana bairrista, batalhou bravamente
buscar um bem, baseando sua busca em bons e brasados
bailes bordelinos. Berê, bailadeira bacharelada,
boquiaberta bendisse ao Bonfim, botando as butucas no
brotaço Bento e bailou belíssimo bolero, bambeando Bento,
basbaque, bestificado! Bento bebeu a bandeirada e,
brindando a bela boneca, a brasileiríssima beldade,
boiou, boiou...

O broto Berê, bonitaça: blusa básica, bata de babados,
brincos balançantes, broches brilhantes, braceletes e
bota bege. Bela-bela! Banquetaço!

Bento, baita broto, belo bruxo, barbicha, barbarizou as
barangas do bordel. Bloqueou as baranguices banais,
bregas e balançou-se no balão de Berê. Bastante
balangandado em bonita blusa branca, bolso bordado, blazer
bretão, berloques, bancando o bamba, brincalhão,
beirou-se de Berê em blablablá bobo e, bem brandamente,
bestou-se a boliná-la. A briosa Berê bendisse a branda e
benéfica bolinação. Bandeira branca no beneplácito
bereniceano, Bento brejeiramente, barganhou beijos
basilares, babosos, besuntando-se na balada do bate-enxuga
bucal.

Berenice botou búzios, bisbilhotou os bastidores bentianos
e... bobos babados, básicas besteiras. Bastou-lhe o brando
balancete: Boa-bisca.
Bimestre boníssimo, bastado de bárbaras badalações.
Bonançosos bordejos bordaram a boa boemia e Berê no Bangalô
botou Bento. Bento beliscou-se!!!

Berê borboleteou em bigue balneário baiano, bronzeando-se
belamente.Buscou bençãos na Basílica do Boníssimo Bonfim e
benzeduras de babalorixá. Bem! Braba, brabíssima borrasca
baixara no balneário. Beatriz, balofa baranga do
bordel, bateu bruscamente p'ra Berê, a bigamia de Bento,
baixando-lhe a bola. Bento bancava Betinha, burocrática
bancária no bem-bom, na boa-brecha: braços/bolsos.
Berê "bailou!!!"

Burlada, borocoxô,Berê branqueou, bambeou e bramiu: Burra,
burra! Bronqueada baixou brabeza p'ra banda de Bento:
Bandido, bandalho! Biltre! Beijo de Brutus! Basta, basta!
BENTO, balbuciando, batido e banido, bandeou-se à Birosca
"Binóculo de Bebum." Baratinado, bebeu, bebeu "bagaceira",
"boa morte" e, bárbaramente bêbado, baqueou bagaçado no
banco de baraúna da bendita Birosca.

Brutalmente batida, baralhada,Berê baixou-se no Bangalô.No
bojo da bordada banheira, banhava-se das bulhas, das
baixarias e dos batidos boleros, p'ra beber belíssimos
bemóis bethoveanos na brisa dos benfazejos bálsamos da
buganvília beijando o basculante do banheiro.

Bi bimestre Berenice boiara no Bangalô. Bertoldo, bonachão
boca-rica de bordéis, buscou Berê do buraco da
baixa-estima e botou bilhete branco pra bailarina brilhar no bordel.

Berê, no Bordel bate de beque; bloqueia os botes dos bailariqueiros e barra-se de bajuladores, de bofes e de
blefes. Em bruto baile do balacobaco, Berê, belamente
bailando, bate com butucas "bêbadas," bordejando-a.
Belíssimo bichano, bom-bom de baunilha! Mas brochada e
bonançosa, baixam na balança de Berê as besteiras, as
burrices, as bigue-bangueanas bentices e, bisá-las... bem...

JRay, 01/08/2006
Três Rios
jray
Enviado por jray em 24/12/2006
Reeditado em 01/05/2008
Código do texto: T327160