De onde vem?

Maos á obra

Em frente, sem papel nem caneta

Teclado e dedos, dedos e teclados,

seguindo a doce sinfonia

da mente que se prende

ao teclar do teclado

apenas para resgatar

mais um mal complicado

ela vem do frio do meu estomago

a imaginar nao mais a tua volta

a imaginar nao mais a tua vida

ou sequer a tua vinda

Ela vem do escuro

tenebroso e apavorante

que se tornou tua alma

antes que a calma

ocupe de novo seu lugar

Ela vem do pavor

do mergulho no escuro

do fogo ardente

da lascívia premente

da ira divina

do gozo profano

da mente do insano

a delirar

Magda simplesmente
Enviado por Magda simplesmente em 15/10/2011
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