Pelas ruas

Não ando pelas ruas
a perambular sem destino.
Caminho vivendo a vida,
colhendo aqui e acolá,
uma rima para os meus versos.
As vezes, sim, pensamentos dispersos.
Por que não?
Fantasiando um beijo teu, um abraço.
Você e eu, no mesmo compasso.
O mesmo passo, a mesma canção.
A nossa dança.
A minha esperança.
De te encontrar.
Minhas palavras, meus passos,
Que se movem sempre na tua direção.
Tuas curvas, minhas ruas.
Que percorro em meu delirio.
Seguindo a formosura e o perfume do lirio
À beira do rio que banha teu corpo
De baixo da chuva que cai só pra nós dois.

Andar pelas ruas
a perambular é meu destino.
Viver a vida caminhando,
plantando versos, com ou sem rima.
Pensamentos dispersos. As vezes, sim.
Por que não?
Fantasiar teu beijo, teu abraço.
Você e eu, no mesmo compasso.
O mesmo passo, a mesma canção.
A nossa dança.
A minha esperança.
De te encontrar.
Nossa poesia, nossos versos,
São tudo o que restou da nossa ligação.
Perdido nas tuas curvas.
Sigo sob nuvens turvas
Mergulhado em meu delirio,
levado pelo perfume e a pela formosura do lirio,
À beira do rio que banha teu corpo
De baixo da chuva que cai só pra nós dois.