Já não há eco
Não há questionamentos
Nem aplausos e nem vaias
A palavra ficou perdida no vácuo
O sentimento rareou na ampulheta
A lágrima secou na aridez desértica
No sertão nu, ser tão nu é desperdício
Não haverá escambo em pedra alguma
O diamante foi lascado severamente
O tronco não tem seiva que o salve
A serra executa seu papel em silêncio
Plácida a mente aceita a ausência do eco