O que eu quero

Eu quero um amor que entre pela porta da frente

De mãos vazias e a cabeça cheia de loucuras;

Maduro nas decisões e menino o suficiente,

Pra brincar com poças d´água e chutar latas.

Um homem atrevido e livre de preconceitos

Que saiba olhar ao redor de mim, sorrir do meu sorriso

Rir para o meu riso

Que saiba chorar, e me deixe chorar sem censura.

Um homem que não me crive de perguntas

Que compreenda os meus silêncios,

E que tenha consigo seus segredos pra respeitar os meus

Que saiba calar e falar na hora certa.

Um homem que saiba ser amigo,

Que saiba sair e voltar assim que a saudade bater.

Que não se guie pelos ponteiros,

Que conheça o caminho dos meus braços

Neles se aninhe, mas nunca os algeme,

Ou censure minhas escolhas.

Eu quero um homem nada apressado,

Que saiba o que quer, e aceite meu querer.

Que seja terno e selvagem no lugar e hora certa,

Que fale o que pensa, mas pense no que fala

Que goste de ler e adube a inteligência.

Eu quero um homem maduro e menino

Que nunca me deixe constrangida,

Que não seja meu credor diário

Que tenha a alma livre por excelência,

E goste da minha essência.

Um homem que seja meu como dele serei;

Sem algemas, sem alianças e sem contratos,

Ambos do mundo,

A despeito de toda incredulidade.

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 11/07/2005
Código do texto: T33152
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