Veredas incertas

Desilusão...

A dor...

Profunda dor...

Tudo muito diferente do que almejei.

Os sonhos...

Inefáveis sonhos...

O amor?

Indubitavelmente egoísta!

Jogo fora todo este sentimento de culpa.

Lamento apenas o que não vivi.

As lágrimas que rolam purificam a alma.

Do deserto que me restou certamente brotará um oásis.

Será tal façanha, a mim imposta, obra do destino?

Seguirei pelas veredas incertas e, repousarei à sombra do “Altíssimo” na esperança de que dias melhores virão.

Cida Rios
Enviado por Cida Rios em 06/11/2011
Código do texto: T3320305
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