uma dor comum, ao poeta

Vez por outra visita-me uma dor,

uma dor que não é comum a outro homem

não lamento a perda da alegria

nem a falta de razão que me consume.

Uma dor que me tirou a inocência

sem essência faço verso não rimado

que levou-me por caminho bem mais triste

foi-se embora o sorriso embriado.

.... é graças a esta dor que a poesia existe ..