Amando... a quem deveria não amar...

Portanto, saibam todos, que assim sou eu...

frágil menino, valente homem de guerra.

Doce poeta, nobre amigo, eterno amante...

do tipo que sempre está ali, à espera.

Saibam vocês, senhores de bem, nada mais sou

que simples mortal, amando a quem deveria não amar,

só por ser ela a dona de meu olhar, senhora do respirar.

Só por ser ela, o destino da nau da vida, para onde vou.

Querendo ser apenas um homem, desejei esse dia

onde a veria ali, também a esperar pelo momento certo.

Quem sabe numa dessas, meu coração se encheria de alegria

tornando-se apenas mais um, na mão do amor... estando perto.

Quisera eu, por minutos afinco – eternamente – delirar,

ouvindo os acordes de sua voz, sempre me chamando,

como se fosse cada dia o último, como se tudo fosse acabar...

mas, sabendo que contigo, nada devo temer, e seguir te amando.

E perdendo de vista o foco daquilo que é banal,

mesmo outrora tendo sido importante, agora sei.

Seguirei novo caminho, desviando os pés de todo mal...

seguindo a voz do coração, sendo melhor que jamais serei!

Ainda sabendo que assim como sou, também o és tu,

e assim espero por dias melhores, contigo, a olho nu.

Acreditando na força do amor, acreditando em nós...

mais uma vez juntos, como deveria ser, a sós...

jony marcos martins, 16/11/2011

Jony Marcos Martins
Enviado por Jony Marcos Martins em 17/11/2011
Reeditado em 25/01/2013
Código do texto: T3340150
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