Dúvidas de um Cidadão.

Passei meu inverno vendo se a porta abria...

Se estava trancada...

Se ninguém lá fora transitava ou ria da minha cara...

Passando...

Dando indireta para eu ouvir...

Se o ladrão não roubava...

Se não pulava o muro...

Se a prestação estava ou não atrasada...

Se o processo transitava, em julgado...

Se meu lado estava com a razão...

Se a paz era ou não ilusão...

Se o “patrão mandava ou era apenas um “cão”, mandado, na rotação e translação, em Aristóteles, Ptolomeu ou Copérnico...

Se acreditava em Deus ou no Princípio da Evolução, nas dores da Nação ou de qualquer pobre cidadão..., Freud, Nietzsche ou Santo Antão...

Passei meu inverso sendo terno...

Buscando o amor fraterno, interno, amando tudo e a todos...

Ao mesmo tempo odiando, mesmo que por um segundo...

Passei, e nem sei quem sou e nem pra onde vou... Sei que estou, e quem não esteve... Steve Vai... Vai pra onde?

SAvok OnAitsirk, 16.11.11

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 18/11/2011
Reeditado em 18/11/2011
Código do texto: T3342409
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