Vê o que aconteceu comigo,
Logo depois do furacão,
Daquele amor tão tolo,
Tão bobo que pensei ser tão especial?
Vê o ácido escorrendo e dissolvendo?
É aquele batom que escolhi cuidadosamente...
Beijos róseos em cada verso que fiz e enviei pelo vento oeste.
Lacrei a porta que me enclausurou num atentado.
Num terrorismo nu e desajeitado me espatifei.
Eu me estraçalhei inteira num voo pelos ares e caí em pé.
Abusadamente em pé!
Fiquei olhando a forma e percebendo que não me importa.
Estive dando pistas para uma solução complexa do que não faço parte.
Das minhas partes ando sem nenhum roteiro e nem ideias ideais.
Ando preocupada além do que devo com o que não posso.
É a fuga, meu bem... Ninguém sobe tão alto e se espatifa em pé.
Não sei quem estou enganando, se é que estou enganando sem saber...
Não me interessa ser uma contadora de histórias,
Gosto mesmo é de contar números que retrocedem,
Estou à espera de chegar ao zero.
Círculos fazem parte dos meus dias de ratoeira de estimação.
Meu bem, que catástrofe poderia ter evitado num simples não!
Ah, mas fui mais além e marquei a opção perigosa do talvez...
Os meus cigarros eletrônicos acabaram, vou ali comprar mais e já volto.
Até parece...