Memórias ao Vento

Guardei minhas humildes lembranças em pequenas caixas. Na mais alta prateleira, ficará a caixa preta selada com uma chave de ouro onde irá conter as mais tristes memórias, aquelas que ainda me deixam cicatrizes.

Na prateleira do meio guardarei tudo aquilo que encontrei pelo caminho, todas as faces boas de uma pequena sonhadora, as mais doces e gostosas que fizeram parte de minha jornada, com ela ficará a cor branca, a cor me transmite paz, e aquela repleta de imaginações...

E ao lado, haverá uma caixa especialmente guardada para todos aqueles que estiveram comigo e agora encontram - se apenas em meu surdido coração, ficara com a tampa entre aberta, para que distante de meu olhar, possam ficar perto.

Na última, resguardara minha alma, aquela alma perdida do mundo, aquele corpo frio e denso que pode torna - se algo inesperado. Sem cor, tampa ou qualquer mantimento em volta, apenas a mim, selada aos ventos.

Priscila Czysz
Enviado por Priscila Czysz em 01/12/2011
Reeditado em 29/12/2012
Código do texto: T3367251
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