Brilho Celeste.
Luz pálida, nexus de tudo que é belo, lembra a ti, pois é quase como tua pele;
Nos ventos delicados de distante trazendo o som daquela respiração,
Dança das estrelas, (guardadas) no escuro espelho dos olhos,
Toque gentil, a maciez insuperável da Natureza.
Do poeta a Inspiração, o orgulho e paixão,
Para a arte, invejada pelo tempo, a beleza ou a tristeza;
Ser incandescente que sob sua luz esconde sua dor,
Oh doce alma que a tudo consegue encantar.
Para mim já não se mostra, desespero caio em amarga dor,
Da visão, além agora só nos sonhos posso encontrar,
e agora onde está quem disse que ao lado era bom de estar?
Brilho Celeste, leva-me de volta a quem guarda teu brilho,
Não a deixe ir para longe de mim, e se for assim,
Leve minh’alma de encontro ao meu pequeno amor.