AS FELICIDADEZINHAS
Permita que se chegue, ó sofreguidão!
Apoite suas quelíceras em opérculo meu
Fite-a cair da escada e se esgueirar por madeixas minhas.
Permita ledo suspiro a implorar consolo
Meu medo é azedo e a vida me é mesquinha
Tenho, ora... tenho!
Sei das faces mais doridas – quiçá, das mais céleres
Mas, reajo com languidez ao ócio que me cobra muito
E me cobre pela manhã quando recuo ao erigir.
Coloquei minhas naus n’água, chequei adriças
Estiquei e ascendi minhas velas
Nas vilas, nos túmulos, nos esquifes pardacentos.
Onde mais terei essa vida a perquirir?
Entreabertos ramos frouxos, e seiva que exsuda
Tenho lábios meus a lampejar o céu da boca.
Com juncadas e ternas felicidadezinhas!