Dias de Chuva.

Tem dias que não se tem muita coisa a dizer...

Situações em que, mesmo diante tantas indagações, o melhor a fazer é silenciar...

Tanta coisa passando na televisão...

Sempre as mesmas coisas, as mesmas tontas e tantas tragédias de janeiro, frutos das chuvas excessivas em consonância com desídia do povo e a incompetência dos líderes governantes...

E nós os elegemos...

Otários?

Nós?

E diante isso nem lágrimas mais vertem face abaixo...

Chega um tempo, como poetizou Drummond, em que não adianta chorar... As lágrimas secaram...

Momento em que alegrias e tristezas estão tão jungidas no âmago que nem se sabe mais qual uma ou outra...

Tristezas e alegrias divididas por uma tênue película de esperança..., que ainda não secou!

Fico vendo as roupinhas da minha filha, que está prestes a nascer, e me comovo...

E isso é o suficiente para que eu durma em paz...

*Milena, minha querida, saiba que você, apenas você (conseguiu!) fazer minha vida valer a pena...

SAvok OnAitsirk, 10.01.12.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 10/01/2012
Código do texto: T3433223
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