NEGRO POR SI

Na contradição das palavras, me acerco de suas novidades.

O mundo procura pela alegria e a sabedoria do homem que não percebe e segue ostentando uma falsa ideologia do seu ser.

Mesmo em 'teias' não desfaz de sua gracilidade e se enrosca na sisudez que o faria perder o centro de teu estado ‘negro’, a sua potência.

E o estado de inércia permite apenas encontrar o ‘meio termo’ que parece com uma negação aos desejos obscuros e a continuidade de ostentação, e solidifica sua postura quando se encontra em um emaranhado de afirmações que são negadas por si mesmo.

Não perde o centro de teu estado.

Sua mente incessante, silenciosamente vedada, tenta encobrir-se superficialmente manipulando todos os pré-requisitos que lhe fora antes apresentados.

De uma maneira sutil tenta disfarçar, negando sua apreensão.

Entre olhares distantes e pensamentos pairados sobre si, o mundo numa giratória constante e cheio de incoerência faz o homem perder o fôlego sob suas ‘teias’, sua intrepidez e impostura não arranham seu egocentrismo que apenas insiste em renascer e continuar, mesmo que por si.

Assegura-te em teu silêncio sem refutar de teus anseios, deixando os olhos transparecerem a avidez de teu ‘eu’ que negam distanciados, mas, perceptíveis, sua ostentação que o torna incrédulo de se permanecer grande.

O ser na grandeza de si perde toda sua beleza e originalidade

adiv
Enviado por adiv em 20/01/2012
Reeditado em 21/01/2012
Código do texto: T3452312