Quando não sabemos definir

Ao primeiro amor...

Uma carta de amor em versos derradeiros...

A nossa canção inacabada, tocada a quadro mãos...

A espera de acordes perfeitos.

Ou quem sabe... a dos versos metrificados nos corações

A espera da harmonia única, que justifique

Cada pesar em noites não dormidas.

Daquele olhar perdido no infinito das ilusões e sonhos...

O amor é este ser que se alimenta

Das pequenas migalhas que dispomos a alimentá-lo...

Porque temos medo de que ele cresça

E se apodere de nosso ser...

Assim, vamos tornando-nos medíocres e mesquinhos

A ponto de matarmos a nossa pretensão de felicidade.

Ao amor, cabe o milagre...

SÔNIA SYLVA
Enviado por SÔNIA SYLVA em 23/01/2012
Código do texto: T3457027