Quando não sabemos definir
Ao primeiro amor...
Uma carta de amor em versos derradeiros...
A nossa canção inacabada, tocada a quadro mãos...
A espera de acordes perfeitos.
Ou quem sabe... a dos versos metrificados nos corações
A espera da harmonia única, que justifique
Cada pesar em noites não dormidas.
Daquele olhar perdido no infinito das ilusões e sonhos...
O amor é este ser que se alimenta
Das pequenas migalhas que dispomos a alimentá-lo...
Porque temos medo de que ele cresça
E se apodere de nosso ser...
Assim, vamos tornando-nos medíocres e mesquinhos
A ponto de matarmos a nossa pretensão de felicidade.
Ao amor, cabe o milagre...