Como o vento
Como o vento que com o tempo vence a montanha,
um espirito atento a todas maravilhas
do mundo que tem perdido seus sentidos e ferindo minha vida,
assim é o furor que ao ponto do fulgor, incendeia meu desejo.
E se o complexo da vida que colocado fora em fórmulas,
dissimulando a força intrínseca apenas pelo que se pode ver,
então ignoro eu a lei da física, da vida,
assim lágrimas e as lanças batidas tenham sentido no texto,
minha ignorância, e bela e rígida mente contraditora;
assim se estou certo ou errado, estou eu comigo.
Porém se como folha ao mar, frágil rasgando as ondas,
uma mente que com sua face cega, vê além do tecido,
frágil recipiente tão querido a adorado a mil,
pelo meu pequeno povo "astuto".