Uma maré de carinhos


Eu... Eu posso adicionar um adjetivo em tua formosura,
Quiçá! Lembrar um tempo com delícias de uma paixão,
E sobrepor na intimidade às bravias loucuras da sedução,
Um abraço com as luxuosas pétalas rosadas dos lábios,
E só a brisa sabe a gratidão de invadir estes bellos cabellos,
Negro das noites sem a reflexão das dúvidas ocorrentes,
Cabelos escuros abanicados na espaçosa praia,
Levando para o alto mar as duas pérolas de amar,
Sinta-se como se eu estive aí perpetrado,
Inocente com a carne entrelaçada da aparição,
Com educação cabal e assisada imaginação,
Na inteira e global, é mais que ofuscante primazia,
Da convivência pacífica de amor e alegria,
Fala-me e abras o verbo entre o corpo à vontade,
Assim como as ondas batem em seus amáveis pés,
Desfilando flexivelmente nas areias da Litorânea,
Posteriormente não diga que há uma gentil Goiânia,
Menininha apropriada que não é da formosa gamboa,
Se fosses uma Odalisca na minha sempre verde esperança,
Os teus cabelos balançariam soltos e retorceriam para mim,
Talvez, é duvidoso se a maré virá no amanhecer sem querer,
Abastecer o túnel gritante do meu insano amor por ti,
Os meus brotos apesar de possuírem um bom infravermelho,
Não será de nocautear as periféricas dúvidas que perseguem,
Afinal, a vaidade me acelera e o sorriso é eterna mancha,
Que faz na minha efígie que te quero um pouco mais assim,
Nem que seja por um dia, dar-te-ei um alguidar de alegrias.





ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 20/02/2012
Reeditado em 20/02/2012
Código do texto: T3510170
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.