Chuva

Chuva

Tarde da noite, sem sono, levantei-me para ler. De repente começou a chover. Pingos grossos com ventania. Frio gostoso bateu. Fui para a área e fiquei a observar a água limpando os telhados, as ruas. Água de chuva limpa e purifica. O brilho nos pingos d’água devido aos reflexos das lâmpadas nos postes deu um efeito fascinante de luzes, parecendo um jogo de imagens de uma tela surrealista. Se pintora eu fosse, pintaria um quadro à tinta, mas como sou metida a escritora, pinto à tinta o papel.

Deu vontade de ser louca e tomar banho de chuva... louca mesmo... neste horário? Meia noite e meia? É melhor fazer outra loucura...

“Chove chuva, chove sem parar...”

Vou fazer loucuras de chuva... para o meu amor!

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Gildênia Moura

26.02.2012