O Teu Abraço

Você pode até sentir saudades e sair à procura de si. Não existe explicações para aquilo que ninguem entende. Se de repente você não se encontrar, certifique, você pode estar escondidinho dentro de você. O melhor lugar! Não é preciso ter razão para o teu silêncio, se encontrá-la, será sua razão esclarecida, pois ela existirá somente pra você. É natural que tudo possa acontecer, a vida acontece pra isso, e, seria imperdoável nada acontecer. Não oculte teu ódio, pois teus defeitos não o traduz, tampouco sua ingratidão. Não lamente teu mau gosto, suas contradições, suas lágrimas, nem suas confusões. A obscuridade que transparece é passivamente perceptível. Eis aí, tuas contradições, teu avesso, tuas imperfeições. O que apenas lhe pertence é o que o faz feliz. Suas verdades, as quais não deve explicações, suas negações, seus atropelos, o momento em que sua alma sorrí. O que lhe arranca a negritude, seu embaraço, sua timidez. Se tem que olhar, olhe pra você! Nada parece com teus olhos que a si mesmo. Não deixe escorrer a sensibilidade, mesmo que a flexibilidade a destempere. Se teus olhos sorrí mais que os lábios, nem por isso deixe de acreditar na felicidade. Adoçe a noite com a saudade, queira teus braços em volta de si, o teu bom gosto pela vida, tua alegria. Tempere e envolva-se com suas lembranças, dissolva-se em cada detalhe, acredite em você, se ame.

É natural que pra isso, você se abrace.

adiv
Enviado por adiv em 26/02/2012
Reeditado em 26/02/2012
Código do texto: T3521043